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após beber refrigerante

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quinta-feira, janeiro 13, 2011

ERVAS E SUAS CONTRA INDICAÇÕES

A

  • Abeto-branco – em doses excessivas, pode constituir perturbações nervosas, sobretudo nos mais jovens.
  • Abrunheiro-bravo – não deverá comer nem mastigar os caroços dos frutos, pois estes são altamente tóxicos; a casca tem também as mesmas propriedades, devendo por isso limitar-se a folhas e aos frutos.
  • Absinto – aplicam-se os mesmos efeitos de intoxicação que a bebida tem: doses excessivas causam delírio, convulsões, tremores e vertigens. Não é recomendado em qualquer situação a mulheres grávidas ou lactantes. Também não é recomendado a quem possa sofrer de úlceras ou gastrites.
  • Acácia-bastarda – deve limitar o uso às flores e às folhas, pois os restantes componentes desta planta são tóxicos.
  • Açafrão – uma dose excessiva é altamente tóxica, com graves consequências a nível dos sistemas nervoso e renal. Deve ser evitada por grávidas.
  • Acónito – nunca deve ser utilizado sem acompanhamento médico, pois o acónito é das plantas mais venenosas do mundo! Apeas pode ser utilizado em fármacos próprios e controlados, dentro das quantidades prescritas.
  • Adónis-da-itália – é difícil quantificar a dose mais indicada, pelo que apenas deverá ser utilizado sob acompanhamento médico. O uso excessivo é tóxico, levando a vómitos, náuseas e diarreias.
  • Agrião – em grandes quantidades pode irritar o estômago; deve ainda ser evitado por grávidas, por constituir perigo para o feto.
  • Agripalma – actua sobretudo no coração, pelo que o uso excessivo pode sobrecarregar o músculo, levando a perturbações graves.
  • Aipo – não recomendado a grávidas.
  • Alcaçuz – devido à componente esteróide de que é dotado, o seu consumo prolongado (questão de meses) pode causar problemas nas articulações, dor de cabeça e hipertensão. Não se recomenda a utilização durante a gravidez e em casos de hipertensão.
  • Alfazema – doses altas em na forma de essência podem causar convulsões.
  • Alho – não deve ser utilizado em doses altas em casos de hemorragias, qualquer que seja a sua origem (mesmo traumática). Também não se recomenda o uso continuado de grandes doses durante a gravidez.
  • Aloé-vera – deverá ter um cuidado especial com as alergias a esta planta, que são extremamente comuns. A evitar por parte de mulheres grávidas e menstruadas; não é recomendável em casos de hemorróidas nem a crianças em qualquer situação.
  • Amieiro-negro – não é recomendado o uso por parte de grávidas, lactantes, ou durante a menstruação. Pessoas com hemorróidas deverão igualmente evitar o amieiro-negro.
  • Anémona-hepática – apenas deve utilizar as folhas secas, pois a planta fresca é considerada tóxica.
  • Aristolóquia – apenas se deve usar a raiz seca, pois a fresca é bastante tóxica; dadas as suas propriedades delicadas, apenas deve ser utilizada com acompanhamento médico. A ser evitada em qualquer situação por mulheres grávidas.
  • Arnica – para uso exclusivamente externo, pois a sua ingestão é tóxica.
  • Arruda – deve ser evitada por grávidas;
  • Artemísia – não é recomendado a grávidas nem a lactantes; o tratamento prolongado (ou doses excessivas) pode causar perturbações nervosas.
  • Ásaro – apenas deverá recorrer à planta seca ou em pó, pois a fresca provoca perturbações digestivas; mesmo nesses casos, deverá controlar as quantidades usadas, pois o excesso causará uma gastroenterite grave e, eventualmente, hemorragias.
  • Asclépia – apenas deve ser utilizada seca, pois folhas e caule frescos são tóxicos.
  • Azedas – evitar o uso em caso de gota ou cálculos no rim.
  • Azevinho – é um facto bastante conhecido, mas nunca é demais lembrar: as bagas do azevinho são altamente venenosas, podendo causar fortes vómitos e convulsões (e consequências ainda mais graves).

B

  • Bérberis – não deverá exceder as doses recomendadas pois a casca da raiz (a parte utilizada) é naturalmente tóxica.
  • Betónica – para uso exclusivamente externo; a ingestão de qualquer parte da planta causará vómitos e diarreia.
  • Boldo – não é recomendada a sua utilização por grávidas ou lactantes, como medida de precaução; além disso, uma dose excessivamente alta terá efeitos soporíferos, com a consequente acção sobre o sistema nervoso.
  • Bolsa-de-pastor – não recomendado em casos de hipertensão.
  • Briónia – as bagas são altamente tóxicas, devendo evitá-las a todo o custo. Em casos extremos podem provocar a morte.
  • Buxo – o seu uso deve ser evitado por grávidas, lactantes, e em casos de hipotensão e fraqueza geral. Não é recomendado para crianças em qualquer circunstância. Doses excessivas poderão causar transtornos no sistema nervoso, assim como perturbações gástricas.

C

  • Cacau – apesar de ser uma delícia, o cacau não é recomendado (mesmo sob a forma de chocolate ou outros variados) em casos de prisão de ventre, insónias e taquicardia. Também irá agravar a acne nos adolescentes.
  • Calumba – não deverá exceder as quantidades indicadas, pois em doses elevadas terá efeitos tóxicos graves, desde náuseas e vómitos até problemas respiratórios graves.
  • Cáscara-sagrada – deve ser evitado por mulher menstruadas, grávidas ou lactantes, e ainda por pessoas com hemorróidas.
  • Castanheiro-da-índia – apesar do aspecto semelhante ao castanheiro comum, não confunda os seus frutos, pois estes são tóxicos.
  • Celidónia – no que diz respeito ao uso externo, não a deve aplicar em ferimentos recentes ou por cicatrizar.
  • Cerejeira-da-virgínia – ainda que a casca seja perfeitamente saudável, as folhas são venenosas.
  • Cersefi-bastardo – as sementes e os frutos são tóxicos, pelo que não os deve comer; pode ficar descansado quanto ao resto da planta, pois é perfeitamente saudável.
  • Cicuta – se estudou filosofia, talvez já tenha ouvido falar desta planta: Sócrates usou-a para pôr termo à sua própria vida. Daí pode depreender o óbvio: trata-se de uma planta venenosa que por isso mesmo deve ser utilizada sempre dentro dos valores recomendados.
  • Coentro – deverá apenas utilizar os frutos maduros, pois as partes verdes poderão causar convulsões (em doses altas).
  • Cólquito – apenas deve recorrer aos fármacos especializados: a planta é altamente venenosa na sua forma natural.
  • Cominho – a ser evitado para crianças (sob a forma de essência), pois tem efeitos convulsivos.
  • Condurango – doses altas desta planta podem ter efeitos tóxicos, causando convulsões e paragens respiratórias.
  • Consolda-maior – não é recomendado para doentes hepáticos e do sistema nervoso; em doses excessivas pode causar sérias perturbações no fígado e no sistema respiratório.
  • Copaíba – o tratamento não deverá ultrapassar semana e meia (seguida), pois ao fim desse período pode criar problemas digestivos.
  • Cravinho – não é recomendado a quem sofra de úlcera gastroduodenal e/ou gastrite, pois poderá provocar vómitos e dores.

D

  • Dictamno – é contra-indicado na gravidez, pois em doses elevadas pode provocar hemorragias uterinas e abortos.
  • Doce-amarga – para uso exclusivamente externo; a ingestão de qualquer parte da planta causará vómitos e diarreia, assim como perturbações do sistema nervoso.
  • Dormideira – especial precaução com as doses recomendadas, pois excedê-las terá efeitos tóxicos; ingerir a decocção ou o óleo com bebidas alcoólicas aumenta-os ainda mais.

E

  • Éfedra – não sendo fatal, é uma planta altamente tóxica, pelo que apenas deve ser receitada por um especialista.
  • Escrofulária – uso exclusivamente externo, pois é tóxica se ingerida.
  • Espargo – deve ser evitado (sobretudo em grandes quantidades) por doentes renais.
  • Espinheiro-cerval – deverá sempre recorrer a doses reduzidas, pois o excesso facilmente provoca cólicas, vómitos ou mesmo hemorragias.
  • Estragão – a dose excessiva irá agitar o sistema nervoso.
  • Estramónio – planta tóxica que em altas concentrações provoca alucinações e estados de euforia.
  • Eucalipto – quando utilizado por via interna, o seu uso correcto é desprovido de qualquer tipo de sequelas negativas. Contudo, o uso excessivo pode causar gastroenterite ou sangue na urina.
  • Evónimo – deverá limitar o seu uso a aplicações externas, pois interno terá efeitos tóxicos graves.

F

  • Feto-macho – é contra-indicado para um conjunto vasto de patologias: anemia, úlcera, cardiopatia e gastrite; durante o tratamento não poderá ingerir alcóol, azeites ou óleos, sob risco de intoxicação. É altamente recomendado o seu uso apenas sob acompanhamento médico.
  • Fitolaca – as bagas têm efeito tóxico, o que provoca diarreia e vómito.
  • Funcho – o excesso da sua essência pode provocar convulsões.

G

  • Galega – a planta fresca tem efeitos de irritação; deverá recorrer apenas à seca.
  • Genciana – desaconselhada para lactantes, pois azeda o sabor do leite, e deve ser evitada por detentores de úlceras gástricas.
  • Gengibre – em doses altas causa gastrite. Em qualquer caso, não deverá usar gengibre caso tenha uma úlcera de qualquer tipo.
  • Giesta – não se recomenda em casos de hipertensão.
  • Ginseng – não deverá ser tomado em conjunto com café ou chá, devido às propriedades excitantes que as três substâncias têm; ginseng em excesso pode também causar crises de nervosismo.
  • Globulária – quantidades excessivas poderão induzir vómitos e diarreias fortes.
  • Gracíola – em casos de sobredosagem pode provocar violentos vómitos e cólicas, e no extremo, paragem cardíaca.
  • Grindélia – em doses altas é tóxica.
  • Groselheira-espim – as bagas a utilizar devem ser maduras, pois verdes causam problemas digestivos.

H

  • Hera – as suas bagas são altamente tóxicas, pelo que não as deve ingerir em qualquer situação.
  • Hipericão – durante o tratamento deve evitar a exposição ao sol o mais possível, uma vez que esta planta aumenta a sensibilidade aos raios solares.
  • Hissopo – deverá respeitar as doses recomendadas, pois o excesso pode causar convulsões.
  • Hortelã-pimenta – as doses excessivas são nocivas, quer por inalação (espasmos localizados), quer como essência (nervosismo, palpitações e insónias).

I

  • Ipecacuanha – utiliza-se o pó da raiz, com o qual deverá ter um cuidado especial pois pode provocar graves irritações no contacto com a pele. O uso excessivo provoca vómitos violentos.

J

  • Jaborandi – por ter um efeito intenso no sistema nervoso, o seu emprego apenas deve ser feito com acompanhamento médico.
  • Jalapa – deverá encontrar outra alternativa caso tenha uma inflamação intestinal; é também contra-indicada para grávidas.

L

  • Laranja – não deve ser ingerida em jejum caso tenha problemas da vesícula biliar, pois provoca sensação de mal-estar.
  • Linho – a duração do óleo produzido pelas sementes é escassa, e estragado causa forte irritação no uso exterior.
  • Lírio-dos-vales – as suas bagas são tóxicas, pelo que não as deve ingerir.
  • Loendro – uso exclusivamente externo, já que a ingestão pode ser fatal.
  • Lúpulo – o seu uso excessivo poderá causar náuseas.

M

  • Malmequer-dos-brejos – recomenda-se apenas o uso externo
  • Manjericão-grande – apesar dos seus muitos usos, deverá ponderar a sua utilização, respeitando sempre as doses recomendadas: o uso excessivo pode causar irritabilidade e ter efeitos narcóticos.
  • Meimendro-negro – é uma planta narcótica e tóxica, que, em doses elevadas, pode causar alucinogénia.
  • Milefólio – não é recomendado em casos de úlceras gástricas; doses elevadas poderão causar fortes dores de cabeça. Um efeito secundário comum, mas pouco grave, é o aparecimento de pequenas alergias na pele, facilmente tratáveis.
  • Milho – não é recomendado a doentes da próstata.
  • Mostarda-negra – recomenda-se apenas uso externo, pois a sua ingestão é extremamente irritante para o aparelho digestivo.

N

  • Norça-preta – deverá limitar o seu uso (externo) à raiz, não ingerindo qualquer parte da planta, pois é venenosa.
  • Noveleiro – as suas bagas são venenosas, pelo que as deverá evitar a todo o custo.

P

  • Pilriteiro – apesar de não ter efeitos secundários dentro das doses normais, em doses bastante excessivas pode levar a perturbações cardíacas e respiratórias.
  • Pimenta – utilizada em excesso pode aumentar a pressão arterial e causar problemas no aparelho urinário. Não deverá usar pimenta em caso de gastrite, hipertensão, hemorróidas e úlceras.
  • Pimenta-de-água – doses excessivas aquando do uso interno podem causar mal-estar no aparelho digestivo.
  • Pinheiro – doses muito elevadas em crianças podem provocar alterações no sistema nervoso.
  • Piri-piri – deve evitá-lo caso sofra de problemas do tracto digestivo, sobretudo úlceras (em todo o aparelho), gastrite, colite e hemorróidas.
  • Primavera – planta altamente alérgica.
  • Pulsatila – apesar de a planta seca (a que deverá usar nos tratamentos) não ter qualquer componente tóxica, já o mesmo não se aplica à planta fresca, que deve evitar a todo o custo.

Q

  • Quássia – deve ser evitado por pessoas com úlceras e pelas mulheres durante a menstruação. O excesso de uso pode provocar vómitos.

R

  • Rauvólfia – os seus componentes têm efeito altamente alcalino, pelo que apenas deve recorrer a esta planta com ajuda médica.
  • Rícino – a utilização excessiva é extremamente perigosa, podendo mesmo ser fatal.
  • Romãzeira – a casca da raiz, recomendada para infusões, não deve utilizada por crianças, pessoas enfraquecidas nem mulheres grávidas.
  • Ruibarbo – a utilização prolongada levará a colites. Além disso, não é recomendado em situações de gravidez, lactação, hemorróidas e problemas renais.

S

  • Sabugueiro – ingerir grandes quantidades das bagas pode causar distúrbios digestivos, assim como mal-estar geral.
  • Salsa – o seu consumo deve ser moderado por parte de grávidas, pois pode potenciar o aborto em casos que já exista essa predisposição.
  • Salsaparrilha-bastarda – doses excessivas podem causar enjoos fortes e vómitos.
  • Salva – não é recomendado a grávidas que não estejam em final de gravidez, lactantes e pacientes com perturbações psicológicas.
  • Sanamunda – doses excessivas poderão causar forte mal-estar geral.
  • Santónico – não deverá ser utilizado em crianças com menos de 4 anos; uma dose excessiva poderá causar perturbações nervosas.
  • Saponária – no que diz respeito ao uso interno, doses altas demais podem provocar intoxicações.
  • Sassafrás – doses excessivas poderão provocar convulsões.
  • Selo-de-salomão – doses excessivas do seu caule serão nocivas para o bem-estar geral; evite também as bagas e as folhas, que são altamente tóxicas.

T

  • Tanaceto – a ser evitado por grávidas. Em doses elevadas pode causar convulsões.
  • Tasneirinha – deverá ser alvo de um cuidado especial com as quantidades utilizadas por parte de doentes hepáticos.
  • Teixo – uma planta bastante perigosa, já que toda ela é venenosa com a excepção da parte utilizada na fitoterapia. Use-a com precaução, pois pode causar graves distúrbios cardio-respiratórios, levando mesmo à morte.
  • Trevo-cervino – uma dose excessiva do trevo-cervino pode induzir vómitos.
  • Trevo-de-água – deve respeitar as doses recomendadas, pois um pequeno excesso provocará o vómito.
  • Tussilagem – o efeito tóxico das folhas cruas é facilmente contornável se optar por utilizá-las secas.

U

  • Uva-ursina – não deverá realizar tratamentos à base desta plana durante mais de duas semanas seguidas, pois ao fim desse período cria-se problemas digestivos.

V

  • Viburno – para uso exclusivamente externo, pois as bagas são tóxicas: provocam vómitos e diarreias.
  • Visco-branco – as bagas são tóxicas, pelo que não deve recorrer a elas. Em grandes quantidades podem provocar vómitos, hipotensa e problemas cardio-respiratórios graves.

Z

  • Zimbro – não recomendado a grávidas ou em casos de inflamações dos rins.

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